BESTA e MST se juntam para pregar o golpe

Cortaram os neurolépticos da ração da BESTA (Blogosfera Estatal) ? Acabou o suprimento de Carbolitium ? A teoria da conspiração agora é a conspiração da teoria. Até o Tóffoli — coitado! — virou agente do golpe tucano-coxinhista. Vai para o Gullag quando essa antevisão do inferno se concretizar. E em conluio com quem ? Gilmar Mendes!!!!! Pelamordedeus!!!!!!

O golpe da BESTA: terror do MST para alimentar manches terroristas da petralhada.
O golpe da BESTA: terror do MST para alimentar manches terroristas da petralhada.

Veja só o clima que essa galera pretende criar. Fica cada dia mais evidente que a democracia, para os mercenários midiáticos da BESTA, é apenas uma tática. Que se suprime caso os donos da bola percebam qualquer ameaça de ter  sua malfeitoria desvendada.

O que eles fazem é ameaçar o País para tentar fazer parar as investigações na PETROBRAS. Estão usando o terror para assustar as pessoas. Antes que os vazamentos resvalem neles próprios mais do que já resvalaram. E que seus chefes  se defrontem com a perspectiva do impedimento — não pelas mãos da conexão Mendes-Tóffli, mas ao cabo de um processo cujo conteúdo probatório vem sendo impecavelmente construído pelo juiz Moro .

Nada ameaça mais a democracia do que esses terroristas midiáticos. Para nossa sorte — nossa, dos demais brasileiros, aqueles que têm que trabalhar honestamente para sobreviver — são meia dúzia e não têm a menor credibilidade. Se fossem mais numerosos e menos apegados ao jabaculê, talvez fossem motivo de preocupação. Mas não são. A democracia brasileira vai sobreviver, ainda que o País tenha que enfrentar de novo o processo que já culminou com a deposição de Collor.

 

Mino Carta diz que vai processar quem remexer seu passado profissional

“De minha parte, estou farto de ataques: a partir de agora, processarei os caluniadores”. Com essa frase, Mino Carta, dono da revista Carta Capital, abre o último parágrafo de um texto em que, mais uma vez ,tenta se livrar da responsabilidade por textos que escreveu e orientou em Veja durante o início do seu potentado como diretor de jornalismo. 

Cadê o André Vargas no noticiário ?
Carta Capital: Cadê o André Vargas no noticiário ?

No texto, escrito em resposta a um artigo do Professor Demétrio Magnoli, Carta se gaba de ter mais autonomia sobre a o conteúdo da revista do que seus donos: “Eu gozava de notável autonomia: os donos da casa não tinham acesso à pauta e saberiam de cada edição depois da publicação, na manhã das segundas”. Mas se esquiva de toda a responsabilidade pelo apoio deslavado que a publicação, sob sua excelsa gestão,  emprestou não apenas ao golpe, mas também a algumas ações do DOI-CODI e até à famigerada OBAN. 

Na réplica a Magnoli, Carta, como de costume, põe o ponto inicial da história no período que se seguiu à eleição de Geisel, de 74 em diante, quando de fato Veja inicia um movimento de distanciamento do governo dos generais. Sobre tudo o que se passou no período mais obscuro e cruento da ditadura militar, Mino Carta se cala para não ter que explicar as loas que ele e a Revista Veja teceram ao regime.

A reportagem sobre a tortura que ele cita como prova de sua independência — e até mesmo repulsa — dos generais é, na verdade, um exercício explícito de sabujice. Não era a revista denunciando. Era Veja dizendo que Geisel não aceitava a tortura. Não era uma matéria sobre a tortura. Era uma matéria enaltecendo o ditador. Ainda assim, falava sobre a tortura, como de resto falavam jornais como o Estadão, que já haviam revisto sua posição explícita de apoio ao golpe em 1964.

Em sua ode a si mesmo, Carta transforma submissão em astúcia e audácia para explicar os afagos explícitos ao penúltimo general-presidente: “Tratado, porém, de forma que pretendíamos astuta, o terceiro ditador. Baseados no tom moderado do seu pronunciamento de recém-empossado, logo saímos com uma capa de chamada positiva, “O presidente não admite tortura”. Antes que uma informação, era ilação audaciosa””.

Mino Carta diz que vai processar “caluniadores” que revirarem seus textos. Aquele período da história que transcorreu entre 1964 e 1969 simplesmente não existiu na biografia do homem que se pretende o Gutemberg da ‘mídia nativa’. Escrever sobre o que ele escreveu, como fez Magnoli — e como eu mesmo fiz no começo dessa polêmica —  pode transformar um escriba de boa-fé em caluniador.

Ofereço a Mino Carta este texto como matéria-prima para sua investida judicial contra os ‘detratores’ de sua biografia. Não creio que ele irá adiante na empreitada porque é ridiculamente fácil provar que Mino escreveu o que escreveu. Embora ele negue, está tudo no arquivo digital de Veja, que é público e está à disposição de todos — até dele próprio, Mino Carta, que bem poderia nos ajudar a encontrar  qualquer texto de sua lavra com críticas à ditadura militar brasileira anterior à reportagem sobre a tortura .

Mino não as fez porque, como boa parte da imprensa brasileira, mudou ao longo do tempo. Enquanto os chamados ‘jornalões’ já fizeram a sua autocrítica — aliás, tão criticadas pelo ex-editor de Veja — falta a Mino grandeza para fazer o mesmo: pedir desculpas pelo que escreveu quando o Brasil mergulhava no período mais obscuro de sua história recente.

Mas não creio que Mino Carta irá fazê-lo. Porque dispõe de um pequeno exército de funcionários par defendê-lo, funcionários que, como ele mesmo diz, “chamam patrão de colega”. Não creio porque ele jamais admitiu que prestou todo tipo de apoio a Orestes Quércia, um dos mais notórios corruptos pós-64. 

Não creio porque, de resto, Mino Carta continua manipulando fatos, expurgando do noticiário o que não lhe convém ou não interessa a seus patrocinadores (oficiais, quase todos). Quer um exemplo disso ? Fácil! Entre no site de Carta Capital e procure alguma coisa sobre André Vargas, o petista salafrário que se associou ao pior da burocracia e a uma rede de  lavadores de dinheiro sujo para roubar o contribuinte. Não há nada, nenhuma menção ao larápio que dominou o noticiário brasileiro esta semana. Por que será ? 

Para que não digam que sou injusto na crítica, há um único registro, um ‘esforço de apuração’ materializado numa referência à reportagem de capa de Época neste fim-de-semana. Só isso. É assim que se faz o jornalismo com ‘controle social’ da mídia. 

Agora, que venha o processo!

Os mascarados virtuais e o fascismo em rede

Concebida para ser o vetor de uma nova forma de organização social, a Sociedade da Informação, a internet se transformou rapidamente numa espécie de manicômio eletrônico em que a loucura e o oportunismo encontram território fértil para prosperar. Em meio a essa fauna, há oportunistas do anonimato que se incumbem (ou são incumbidos) da patrulha ideológica. O que essa gente faz ? Eles têm um papel análogo ao dos terroristas que explodiam bancas de jornais na década de 70. Assustam as pessoas para que elas se afastem de uma determinada linha de pensamento, caiam numa inexorável espiral do silêncio e se anulem como cidadãos desse vasto mundo virtual.

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Não é segredo para ninguém que os partidos, especialmente o PT, mantêm milícias pagas para interferir na maneira como o debate político se processa no ambiente da rede. Essas milícias, patrocinadas muitas vezes por dinheiro do contribuinte, atuam como multiplicadores das mensagens produzidas pela infantaria do jornalismo engajado e também, talvez principalmente, para desqualificar as mensagens produzidas pela infantaria inimiga. O leitor, aquele a quem a Constituição assegura pleno direito de se informar, acaba sendo fustigado pelos franco-atiradores de aluguel quando se identifica com esta ou aquela posição. 

Recebi durante o fim-de-semana um e-mail preocupante. Uma das leitoras mais ativas do blog contava que decidiu encerrar sua conta no Facebook por estar assustada com o assédio coativo dos milicianos da internet. E por que ela virou alvo ? Porque de vez em quando compartilhava textos deste blog no Facebook, com a própria leitora explica:

“Adoro sempre a maneira objetiva e clara como vc escreve as verdades dolorosas. E sempre compartilho tudo que vem de vc no meu Feed de Notícias. Em geral não faço comentários, apenas coisas como “então, né?”, “ói só”. E por aí vai. Na sexta feira eu compartilhei o  “PT INSTRUMENTALIZOU STF. QUAL É A NOVIDADE?”.  Compartilhei sem nenhum comentário. A novidade foi para mim. Um petralha de plantão partiu para a ignorância já começando a ofender a 1ª.pessoa que fez um comentário. Iniciou-se uma discussão e o petralha baixou completamente o nível falando palavrões. Eu tentei interferir pedindo que parasse com aquilo e que ele deveria respeitar a opinião de outras pessoas. Ficou tudo ainda pior. Ele falou tantos palavrões , ofendeu tanto que eu acabei por bloqueá-lo para que não pudesse falar mais nada porque eu já estava morta de vergonha”.

Em uma situação como essa, a arma do internauta é pífia. Tudo o que ele pode fazer se resume a tentar bloquear a pessoa que a ofende e denunciá-la aos administradores da página. No caso dessa leitora, porém, nem isso funcionou. Veja:

“Quando ele percebeu que eu o havia bloqueado começou a enviar msgs inbox. Me ofendeu tanto. Lembrei do livro do Tuma pq ele tentou “assassinar a minha reputação”. Só não me chamou de santa pq o resto foi tudo. Até de psicopata fui chamada. Não tive alternativa senão encerrar minha pagina do FB. Mas eu estou lhe contanto isso para que vc veja que não é apenas a imprensa que eles estão tentando boicotar. É sua opinião pessoal. Vc não pode falar nada contra eles (e que são as verdades) que eles partem para uma agressão tão desproporcional, tão descabida que eu não consigo entender. Me senti atacada por um Black Bloc como se estivesse em uma manifestação”.

Minha leitora, que mais do que justificadamente pede o anonimato para denunciar seu sofrimento, conclui o seguinte:

“Fiquei passando mal desde 6ª. Feira com uma sensação de medo, de pânico. Eles ameaçam, mentem, criam situações, acabam com vc. São capazes de criar verdadeiros dossiês sobre vc . Percebo que estão partindo para a atemorização para que vc fique quieto por medo. Ele disse que deveria me processar. Mas pq? Só pq eu penso diferente deles. Só pq eu penso como vc? O que eles estão tentando fazer  conosco, Fábio? Mesmo assim eu quero continuar postando seus textos.  Pensei em enviar por email para pessoas do meu relacionamento. Se for assim você me envia o link ou eu terei que procurar no Acta diurna?”

Ou seja: para manter esse vínculo de identidade, para continuar compartilhando textos com os quais sente empatia, minha leitora foi compelida a a recorrer a uma espécie de clandestinidade em rede. Quer continua lendo e compartilhando, mas apenas com um grupo de pessoas conhecidas, entre as quais estará imune às agressões que tanto a assustaram. Agora reflita: é ou não uma espécie de metáfora virtual da clandestinidade real que regimes de exceção impõem a quem discorda do pensamento hegemônico ? A mensagem é: não compartilhe textos que contêm pensamentos subversivos; não ouse manifestar sua opinião divergente; cale-se na sua insignificância contra-hegemônica. É isso o que os miliciano da rede querem que você entenda. 

Ainda ontem fiquei sabendo pelo blog do Reinaldo Azevedo que os mujahidin eletrônicos sabotaram a página do filósofo Olavo de Carvalho no Facebook. Trata-se, sem dúvida, de outro ataque da mesma natureza. Nao menospreze a fúria coativa desses vândalos da internet. Eles não estão aí para brincadeira. Além de formarem uma numerosa legião de mercenários, contam com a fúria irracional dos malucos em geral, com quem compõem para transformar blogs e fóruns em ambientes insuportavelmente beligerantes. 

O idiota

 Veja só onde a insanidade pode levar um idiota.

Para fazer troça de William Boner e vingar-se de sua secular demissão da Rede Globo, Paulo Henrique Amorim produziu o registro aí embaixo.

Se fosse um sujeito qualquer, seria o caso de se indagar por que alguém se expõe desse jeito. Mas é PHA, e não justifica a indagação.

Um desembargador, no corpo de um acórdão, disse que ele tem senilidade. Deve ser verdade. 

Não fosse por isso, seria simplesmente desrespeitoso e ultrajante, especialmente porque o cadáver de Santiago Andrade ainda não havia sequer chegado ao crematório.

Veja com seus próprios olhos. É simplesmente inacreditável!

Cadê o passaporte brasileiro do morto-vivo do PT ?

fantasma

Fingindo-se de morto.

Foi assim que Henrique Pizzolato preparou adredemente seu plano de fuga ainda na aurora do Mensalão, quando só ele imaginava que um gatuno do PT, desses que abundavam na Esplanda, poderia sair-se preso em plena gestão petista.

Para dar consequência ao plano, Pizzolato precisava de um morto. Servia o irmão Celso mesmo,  enterrado há 35 anos e “ressuscitado” juridicamente em 2008.

Não tem tu, vai tu mesmo.

Enquanto o julgamento avançava, Celso levantou da sepultura, votou, tirou documentos. Atualizou seu cadastro na Receita. Pagou impostos. E, ao final, teve sua fantasmagórica existência formal reconhecida pelos governos brasilerio e  italiano.

Mas para enganar dois países uma formalidade teria que ser obrigatoriamente cumprida: apresentar um passaporte brasileiro válido ao Consulado Italiano. Sem isso, nada de passaporte italiano em nome de Celso Pizzolto.

É assim que funciona a expedição do documento. Leva-se o passaporte emitido pelo governo brasileiro ao consulado. Lá ele é conferido, fotocopiado e arquivado. Só depois é expedido o documento pelo país europeu. Assim, o morto-vivo petista precisa necessariamente ter consigo um passaporte brasileiro em nome do irmão morto-morto.

Quem emite o passaporte brasileiro ? A Polícia Federal. Portanto, Pizzolato teve a cara-de-pau de ir ter com os agentes federais ao construir sua estratégia de fuga para o futuro. A mesma PF que agora tem como missão recompor a saga do morto-vivo do PT.

Até agora falou-se de tudo. Do gênio precavido do mundo do crime, do itinerário de sua viagem, dos estratagemas utilizados para a fuga.

Menos sobre como Pizzolato, o espertíssimo capopetraglia’, o ícone dos jabazeiros da BESTA, enganou a Polícia Federal.

Há muito que falar ainda sobre Henrique Pizzolato. Mas o olé na PF, esta talvez seja a parte mais difícil das explicações posteriores.